Fonte: Google
SUPER IMPORTANTE: NÃO SOU ADVOGADO E NEM ESPECIALISTA EM CRIMINOLOGIA. APENAS ABRO UM DEBATE POPULAR DENTRO DO MEU BLOG PARA QUE LEIGOS COMO EU OU NÃO, DISCUTAM SOBRE ASSUNTOS INTERESSANTES E/OU POLÊMICOS.
Na madrugada de ontem, durante a comeração do meu aniversário, que de verdade foi dia 15 de maio, mas comemoramos no final de semana, meu cunhado me fez pensar bastante pra respondê-lo uma pergunta. Não que fosse preciso pensar muito, mas pra responder com precisão, não se pensa em segundos. A pergunta era: EXISTE CRIME PERFEITO? Eu respondi: - Existe. Ele disse que não, porque depois identifiquei que ele só falava de homicídios, mas ainda assim, mesmo nos homicidios, acho que há o crime perfeito.
Depois de alguns goles de cerveja, o raciocínio é um pouco lento, e teria já um exemplo de crime perfeito pra falar aqui, como no dia, deu o meu amigo Zacca, de um crime que ocorreu e foi perfeito. Mas fiz o seguinte raciocínio:
- Quando um crime acontece, existe sempre o objeto do crime. Um assassinato de alguém, um furto, um roubo...
- Esse objeto do crime pode ser físico ou metafísico. Porque digo isso? Em um homicidio, alguém matou outrem. Está lá o corpo. É algo físico. Você pode ver e tocar. Mas quando você bebe e dirige, independente da minha opinião, é lei, você está cometendo um crime e se for pego, vai preso.
Então temos esses 2 tipos de crime. Agora imagine a situação fictícia de que eu bebo, depois dirijo, chego em casa, passa-se um mês, e depois bate a polícia na minha porta pra dizer que acha que eu bebi e dirigi. Não tem como extrairem prova, pois já deu tempo de ingerir bebida alcóolica várias outras vezes e sem que o policial possa apresentar alguma prova de que dirigi após.
Ou seja. O crime. Se você fez, ninguém viu e não tem como provar, ele NUNCA EXISTIU. Só existiu pra quem cometeu e Deus.
Quando dei conta de que meu cunhado falava de homicidio, especificamente, concordei que sempre se deixa um rastro. Mas logo questionei: - E quando não se acha o corpo. Não existe um homicídio, apenas uma presunção de morte da vítima. E logo meu amigo Zacca, oportunamente, deu o exemplo daquela engenheira, que foi morta na entrada da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Segundo o que se sabe que aconteceu no dia, foi que talvez ela vinha dirigindo em alta velocidade, os policiais atiraram, acertando-a, e fazendo o carro dela ficar desgovernado e cair na lagoa. O problema, até onde sei, é que ninguém viu o policial atirando, e o corpo não estava lá. Então, como podemos afirmar que houve homicidio. Só podemos afirmar que há indícios muito fortes de que o crime aconteceu. Mas aconteceu?
O desaparecimento de Eliza Samúdio. Podemos dizer que há suspeita de homicídio, com indícios, suspeitos, motivação. Mas não há o corpo. Foi encontrado sangue dela no carro do suspeito. Mas podemos dizer que ela foi agredida. E se foi solta e outra pessoa a matou? Não sabemos o restante do acontecido. Não sabemos o final. No caso em questão, houveram tantos outros crimes, como de cárcere privado, lesão corporal, mas homicidio, por mais que eu ache que o Bruno mandou matar Eliza Samúdio, eu não posso afirmar com certeza absoluta de que esse crime aconteceu.
Portanto, gostaria de saber sua opinião: EXISTE OU NÃO, CRIME PERFEITO?
Eu acredito que exista sim!quando não a prova do que vocês fez ninguém pode te acusar, mais só você sabe o que você cometeu. A nossa justiça ela é muito falha ela só vê aquilo que ela quer então sempre vai existir crime perfeito.
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